20.7.14

Kayak - Trail do Tejo*


Seria a 1ª vez que iria andar de kayak. Não sabia como remar mas contava aprender rapidamente pois na água ou se rema ou não se sai do mesmo sítio mesmo com alguma corrente a nosso favor.

Iria fazer equipa com o Vitor Veloso já planeada o ano passado mas devido ao que me aconteceu em Almonda foi adiado para este ano.


A equipa da Associação "O Mundo da Corrida". Foto: Ico Bossa

Como tinha feito a prova no domingo anterior dos "Moinhos Saloios" não sabia se estava em condições físicas para fazer estes 7 km de kayak mais 16.400 metros em trilhos. Mas aventura é aventura e depois do tiro dado aí vamos a caminho das embarcações.


Já dentro do kayak (t-shirt branca e colete vermelho. Vitor a empurrar para o rio Zêzere). Foto: Maria Jose Machado

Depois foi dar aos braços mas foi difícil sincronizar os movimentos por falta de prática que motivava muitas mudanças de rumo que o Vítor controlava. Passado o Castelo de Almourol foi altura de atracar, deixar lá o kayak e passar para o trail.


Local onde se deixava o kayak. Foto: Mário Lima

Parte do trajeto era meu conhecido dos Trilhos de Almourol mas em sentido contrário. Como tínhamos que acabar em equipa o Vitor com mais força, aguardava-me nas subidas pois ele fazia-as a correr e eu a andar.


O Vitor: Foto: Mário Lima

Nos sítios mais planos íamos lado a lado...


Foto: Miguel Trailrunner

Passagens por túneis...


Foto: Mário Lima

Foram 16.400 metros de muito sobe e desce com algumas passagens técnicas de média dificuldade, onde não faltou um ribeiro com água por vezes acima do joelho e passagem de novo pelo Castelo de Almourol mas, desta feita, a correr.


Castelo de Almourol. Foto: Vitor Veloso

... E assim terminamos juntos este evento agradável em 50º lugar com o tempo final de 03:18:26 (tempo kayak 00:51:10)


A finalizar. Foto: Maria Jose Machado

Depois foi o convívio final com sopa, sandes de porco no espeto e sobremesas que os atletas tinham levado.


Na sobremesa. Foto: Mário Lima

Pró ano lá estarei de novo.

13.7.14

1º Trilhos Moinhos Saloios


Estava para não participar na prova pois já há quase dois meses que não treinava, no entanto levei o equipamento comigo não fosse à última hora mudar de ideias e foi isso que aconteceu.


Manhã ligeiramente fresca o qual foi aquecendo durante o percurso de cerca de 20 km, com paisagens, trilhos e abastecimentos muito bons que fez com que não me tenha apercebido da falta de treinos.


Com o Amigo Vítor Moreira

Num sobe e desce constante mas com pouco desnível e dificuldade baixa, uma subida ao ponto mais alto, as eólicas, onde um "leão" nos aguardava...


... e no final uma receção de comes e bebes raramente vista.

Seguiu-se a entrega dos prémios...


No pódio com a Analice (2ª classificada) e o Fernando Faria

... e o almoço dentro das instalações do clube.

Um dia em cheio.

Tempo chip: 2:50:36
Geral: 197 entre 225 que terminaram a prova
Escalão M/60: 10º

1.6.14

13ª Corrida do Mirante

Participei como nos anos anteriores nesta magnífica prova, desta vez na distância de 15 km. Mais uma festa de bem receber e de um reencontro com amigos.

16.3.14

24ª Meia Maratona de Lisboa

Não tendo grande vontade mas para aliviar um pouco a carga emocional, participei nesta prova que fiz pela 1ª vez, na sua 2ª edição em 1992.

Muitas vezes passei a ponte a correr mas, devido à grande afluência de pessoas e à confusão que surge à partida, fui-me afastando um pouco deste evento.

Levantado o dorsal no sábado, no domingo deixei o carro em Sete-Rios e fui de comboio juntamente com os companheiros de trabalho e de corrida Fernando Faria e André Tavares.

Foi rápido o trajeto e ei-nos, depois de uma pequena confusão para revista no viaduto o que não evitou haver mulheres de bigode e falsos dorsais, na área reservada aos que iam correr a meia-maratona. Mais tarde já haviam passeantes, caminhantes e carrinhos com bifanas juntos a nós, o habitual.

Partida dada. O Fernando e André afastaram-se rapidamente e encontro ainda na ponte nem mais nem menos o Filipe Fidalgo um amigo recente mas já com provas feitas a seu lado e vamos os dois, encontrando pelo caminho os amigos Fábio e o casal Luis Parro e Fernanda. Perto do retorno no Cais do Sodré, digo ao Filipe para seguir pois a minha falta de treinos não dava para ir num ritmo mais alto e assim não ia impedi-lo de fazer uma prova mais consentânea com a sua valia.

Foto: Luis Parro

Feito o retorno dou de caras com um outro atleta também conhecido recente nos trilhos, o Teodoro. Vamos longos km os dois conversando sobre as provas de trilhos e junto aos Jerónimos em direção a Algés onde seria feito o retorno para a meta, digo para seguir pois estava mais rápido que eu. Fiz o resto da prova sozinho, sem pressas...


... e acabei bem!


Tempo chip: 1:57:26
Geral: 3972 entre 9385 que terminaram a prova
Escalão M/60: 104 entre 287



23.2.14

V Trail de Conímbriga Terras de Sicó

Ia participar pela 5ª vez nesta prova. O ano passado por motivos de saúde fiz a prova mais curta, mas este ano decidi-me fazer os 50 km.

Com horários de serviço que coincidiram com a prova o descanso não era muito mas, na hora aprazada, lá estava eu pronto para a aventura.

Foto: Joaquim Adelino

Foram muitos quilómetros em trio, eu, Fernando Paiva e filha. Depois de Conímbriga e atravessada a ponte romana sobre o rio dos Mouros, já não fomos diretamente em direção à Aldeia do Poço. Novo trilho que o aumento da quilometragem assim o obrigou. 10 km depois voltamos ao trilho já meu conhecido com algumas variantes. Tinha chovido bastante durante semanas, havia muita lama e as pedras estavam escorregadias o que tornava o percurso difícil e penoso.

O Paiva foi ficando para trás e a filha adiantou-se. Ia sozinho e perto dos 21km bato numa pedra em terreno sem dificuldade mas pedregoso caio tendo provocado uma ferida profunda no polegar da mão esquerda, a que levava a máquina fotográfica, escoriações numa perna e uma micro-rutura na perna esquerda. Nas ruínas romanas do Rabaçal fui assistido pelos bombeiros e depois de um spray na coxa decidi continuar. Subo às eólicas aos 29 km com abastecimento, onde penso ficar por ali.


A filha do Paiva aguardava pelo pai que já vinha em dificuldade. Peço ao amigo Tomé para colocar mais um pouco de spray e continuo dizendo que ia devagar para que o Paiva me pudesse apanhar para continuarmos os três.

Fui correndo e olhando para trás e nada do Paiva e filha. A poucos km's encontro a Analice e vou com ela...


Mais subidas e descidas e eis as "Buracas de Casmilo"...


A partir daqui o terreno tornou-se perigoso com muita lama e em declive. Um passo em falso e lá íamos pela vereda abaixo. Vou ajudando a Analice a ultrapassar os obstáculos e chegámos à Aldeia de Casmilo que estava em festa. Estavam eles mas eu estava completamente esgotado e foi ali aos 40km a 10 do fim que parei.

A Analice ficou dando apoio e fazendo força para eu continuar. Disse-lhe para seguir, ela foi mas dizendo: "Mário, Deus ajuda, daqui a pouco você vai correr e vai-me apanhar."

Já não a apanhei, desisti.

Fui transportado para Condeixa e recebi tratamento na tenda dos bombeiros à rutura tendo entrado em hipotermia. Depois de um banho bem quente fiquei restabelecido e os 50 km ficam para o ano.

Aqui, já refeito, com Telmo Pinto

Foto: João Martins