Correr é poder sentir o vento no rosto, o sangue pulsando nas veias, o suor escorrendo pela testa. Correr é poder superar os limites do corpo, da mente, do tempo. Correr é poder desafiar a si mesmo, aos outros, ao destino. Correr é poder sonhar, lutar, vencer.
Correr é poder libertar-se das amarras, das angústias, dos medos. Correr é poder expressar-se, comunicar-se, conectar-se. Correr é poder explorar, descobrir, aprender. Correr é poder criar, inventar, transformar.
Correr é poder fortalecer-se, resistir, persistir. Correr é poder enfrentar os obstáculos, as adversidades, as dificuldades. Correr é poder crescer, evoluir, melhorar.
Correr é poder viver, amar, ser feliz. Correr é poder.
29.7.23
5.7.23
Corredor da Fortuna
Sou um corredor da fortuna
Com lesões e carisma
Sou um lutador e um vencedor
Nada me pára, nem me limita
Corro por prazer e por glória
Sempre em busca de novo desafio
Não me importa a dor, nem história
Na força da minha vontade confio
Tenho a força e a velocidade
De um leão em plena savana
Tenho a garra e a vontade
De um herói em plena façanha
Sou um corredor da fortuna
De ainda sonhos e ambições
Viverei no meio da corrida
Enquanto estiver em condições
Morrer a correr mais vale
Que na cama de um hospital Mário Lima
Com lesões e carisma
Sou um lutador e um vencedor
Nada me pára, nem me limita
Corro por prazer e por glória
Sempre em busca de novo desafio
Não me importa a dor, nem história
Na força da minha vontade confio
Tenho a força e a velocidade
De um leão em plena savana
Tenho a garra e a vontade
De um herói em plena façanha
Sou um corredor da fortuna
De ainda sonhos e ambições
Viverei no meio da corrida
Enquanto estiver em condições
Morrer a correr mais vale
Que na cama de um hospital Mário Lima
3.7.23
"Os Estúpidos"
Parque Ribeirinho do Oriente - Marvila
Foi neste local que ontem fiz os 10 km do INCM. Curiosamente trabalhei 41 anos muito perto deste local, mas desconhecia por completo.
Sobre a prova, para quem fez algumas centenas e anda nisto há 32 anos, pouco ou nada há a dizer. Comecei com cautelas devido a uma pequena lesão, um andamento aos 7 km por motivos respiratórios, e depois foi o acabar sem problemas de maior, exceto o calor que se fazia sentir.
Uma chamada de atenção da amiga Joana DArc Chouriço, sobre umas esculturas que lá havia, que eu considerava tipo E.T. devido ao formato das mesmas, a Joana não fez por menos, pois para além de me elucidar sobre o autor, também me enviou dados sobre a razão destas esculturas.
Estúpidos temos nós todos os dias. Gente que não sabe estar, gente que se julga mais esperta que @s outr@s, gente que não presta, gente que se coloca em ponta dos pés, quando tem à sua frente gente que por serem humildes, por terem estatuto, fazem o possível por passarem despercebidos e tratar toda a gente por igual sem vaidade bacoca, mas por serem como são.
Estas esculturas foram denominadas pelo autor, Robert Panda, como "Os Estúpidos"
Robert Panda é um artista português que iniciou o seu percurso no submundo do graffiti, a pintar nos subúrbios de Lisboa. O seu projecto de instalação escultórica de rua intitulado “Os Estúpidos”, uma abordagem filosófica à parvoíce humana, tem por base a colocação de figuras antropomórficas estilizadas e amigáveis produzidas com materiais como papel e fita adesiva, fibra de vidro ou cimento, em vários locais de modo a surpreender e a interagir com os transeuntes.
Dou a palavra ao autor, Robert Panda:
COMO COMEÇOU :
A estupidez é uma das características fundamentais da condição humana. Da simples lentidão mental à pura idiotice, o conceito pode exprimir tanto uma qualidade ou estado temporário causado por determinados factores, como uma condição permanente sem resolução. A essência deste projecto tem por base a ideia de que não existe limite para a estupidez das pessoas. Ser-se estúpido é estúpido. Todas as pessoas são diferentes, mas todas as pessoas são estúpidas. E quando digo pessoas, quero dizer mesmo todas. Incluindo eu. É tempo de acolhermos esta nossa estupidez de braços abertos. (...)
A minha intenção original era simplesmente colocar algo que fosse incongruente e suficientemente contrastante de modo a destacar-se de forma nítida do seu entorno. Algo que fosse simplesmente estúpido. (...)
Ser-se estúpido, é estúpido. Mas também pode ser interessante. E divertido.
Fim de citação
Todos nós somos estúpidos, mas, como no Animal Farm de George Orwell, uns são mais estúpidos que outros!
Obrigado Joana pela lição de ontem. Por me dares a conhecer o que desconhecia e pelo envio de tudo relacionado com o autor e a sua obra.
Bem-Hajas!
Fotos: junto a duas esculturas "Estúpidas"
Foi neste local que ontem fiz os 10 km do INCM. Curiosamente trabalhei 41 anos muito perto deste local, mas desconhecia por completo.
Sobre a prova, para quem fez algumas centenas e anda nisto há 32 anos, pouco ou nada há a dizer. Comecei com cautelas devido a uma pequena lesão, um andamento aos 7 km por motivos respiratórios, e depois foi o acabar sem problemas de maior, exceto o calor que se fazia sentir.
Uma chamada de atenção da amiga Joana DArc Chouriço, sobre umas esculturas que lá havia, que eu considerava tipo E.T. devido ao formato das mesmas, a Joana não fez por menos, pois para além de me elucidar sobre o autor, também me enviou dados sobre a razão destas esculturas.
Estúpidos temos nós todos os dias. Gente que não sabe estar, gente que se julga mais esperta que @s outr@s, gente que não presta, gente que se coloca em ponta dos pés, quando tem à sua frente gente que por serem humildes, por terem estatuto, fazem o possível por passarem despercebidos e tratar toda a gente por igual sem vaidade bacoca, mas por serem como são.
Estas esculturas foram denominadas pelo autor, Robert Panda, como "Os Estúpidos"
Robert Panda é um artista português que iniciou o seu percurso no submundo do graffiti, a pintar nos subúrbios de Lisboa. O seu projecto de instalação escultórica de rua intitulado “Os Estúpidos”, uma abordagem filosófica à parvoíce humana, tem por base a colocação de figuras antropomórficas estilizadas e amigáveis produzidas com materiais como papel e fita adesiva, fibra de vidro ou cimento, em vários locais de modo a surpreender e a interagir com os transeuntes.
Dou a palavra ao autor, Robert Panda:
COMO COMEÇOU :
A estupidez é uma das características fundamentais da condição humana. Da simples lentidão mental à pura idiotice, o conceito pode exprimir tanto uma qualidade ou estado temporário causado por determinados factores, como uma condição permanente sem resolução. A essência deste projecto tem por base a ideia de que não existe limite para a estupidez das pessoas. Ser-se estúpido é estúpido. Todas as pessoas são diferentes, mas todas as pessoas são estúpidas. E quando digo pessoas, quero dizer mesmo todas. Incluindo eu. É tempo de acolhermos esta nossa estupidez de braços abertos. (...)
A minha intenção original era simplesmente colocar algo que fosse incongruente e suficientemente contrastante de modo a destacar-se de forma nítida do seu entorno. Algo que fosse simplesmente estúpido. (...)
Ser-se estúpido, é estúpido. Mas também pode ser interessante. E divertido.
Fim de citação
Todos nós somos estúpidos, mas, como no Animal Farm de George Orwell, uns são mais estúpidos que outros!
Obrigado Joana pela lição de ontem. Por me dares a conhecer o que desconhecia e pelo envio de tudo relacionado com o autor e a sua obra.
Bem-Hajas!
Fotos: junto a duas esculturas "Estúpidas"
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