Mais uma prova que me deu um prazer enorme fazê-la. Junto ao mar é que é bom…
Muitos amigos, muito reboliço, uma azáfama que me enche as medidas pois cada um sabe o que está ali a fazer. O vento forte não ajudou e o insuflável não subiu, mas bem o tentaram os que estavam incumbidos disso.
Muita alegria, muita animação, com yogas e afins. As tendas com os seus pináculos desafiando os céus, onde por lá passavam quem os dorsais queria, os sorrisos de quem nos recebia, já nossos conhecidos de tantas provas participadas.
Dada a partida, foi um correr por aquele imenso areal. Fiz questão de receber a minha garrafa de água aos 5 km do grande amigo António Almeida, pela admiração que por ele nutro depois de ultrapassar a barreira dos 100 km na Ronda (essa garrafa não foi atirada para o areal. Entreguei-a no retorno quando faltavam 6 km no posto de controle e foi a única que bebi, as outras devem tê-la bebida os ‘mamões’ que correram sem dorsal e não pagaram a inscrição).
Já sabia que a partir da ‘Fonte da Telha’ o terreno seria irregular e com a subida da maré e o cruzar com outros atletas no retorno a prova tornou-se mais difícil. Mas se fosse fácil não estaria lá.
Aos 11 km tinha tanta areia nos ténis que optei correr de… meias! Nunca o tinha feito e achei que tinha sido uma boa opção. Vou fazer o mesmo na UMA, de ténis até aos 29,5 km, de meias até aos 36 km e depois descalço até aos 43 km.
Gostei de serpentear pelas pessoas que ali estavam, era sinal que o pessoal não estava em casa a pensar no FMI, estava a viver a vida, mais apertada? Viver é a razão da nossa existência por isso há que vivê-la nos dois dias que temos, só no Brasil é que são três devido ao Carnaval. Em Portugal o Carnaval é outro.
Cortei a meta com 2h04’24’’, mais três minutos que no ano passado, mas valeu a pena. No fim o carinho de quem nos recebia, da Organização e um azulejo lindo como recordação.
Como o disse algures:
6 comentários:
Amigo Mário
a admiração é recíproca, és das pessoas que eu conheço neste admirável mundo da corrida que fazes de cada corrida uma festa, basta ver as fotos que colocaste para entender o que estou a dizer, sempre a sorrir, sempre a festejar, parabéns por isso.
Quanto a Ronda não foi nada de mais, continuo a ser o mesmo corredor de sempre, tu sim foste um atleta de eleição (outro tempo é claro).
Grande abraço e até um dia destes.
Olá Comando, sem Pára por enquanto.
Está-me a pensar que bateste um recorde, se não na marca pelo menos na intenção foi, mas deixa lá de sonhar porque já não temos vida para conseguir aquela loucura.
Vê lá se apareces dia 29 de Maio no Mirante em Ota. Eu vou estar lá, e vou almoçar com a rapaziada.
Abraço.
Olá Mário
Parabéns pela conclusão desta dificil meia maratona principalmente naqueles km de areia solta.
Só ao alcance de atletas com grande "estofo".
“Seja o primeiro, seja o último, o importante é lá estar”.
Um bom lema que também sigo.(tento não ser o último :))) )
Continua a correr
com os cump
J.LOpes
Grande Mário! Sempre em forma e bem disposto.
Eh eh... acho é que houve uma gralha no tempo aqui na crónica... caso contrário tinha sido uma vitória com um quarto de hora de avanço! :)
Um abraço
António
Abraços e obrigado pela companhia durante uns minutos pelo areal da Costa.
José
Desta vez não fui o último nem muito perto disso, mas também não levei a máquina fotográfica, que é um dos fatores que me atrasam, ou fotografo e não corro ou corro e não fotografo. As duas coisas ao mesmo tempo é que não dá.
Joaquim e João Lima
Realmente tempos de 1h04' só está ao alcance de poucos. Já retifiquei.
Obrigado!
Mário,
Apesar das dificuldades que foram para todos mais minuto menos minuto interessa e terminar bem, que voltar a correr naquele imenso areal. Cada prova que vou estou sempre com o radar ligado ate lhe encontrar, sempre bom rever os amigos e o Mário e um amigo especial.
Ate uma próxima que seja breve
Grande abarco
Enviar um comentário