16.11.11

37ª Meia Maratona Internacional da Nazaré


Voltar à Nazaré é como voltar a casa. Sendo natural de uma terra da zona costeira, é junto ao mar que me sinto bem, mesmo que esse mar seja bravio e tenha ondas da altura de 30 metros.

Não foi esse o caso nesta 37ª Meia Maratona da Nazaré. No Sábado o tempo até esteve ameno, o mar sereno, a noite relampejava mas o trovão não se ouvia, sinal que a tempestade estava longe.

Mas já se sabe que em dia de prova na Nazaré, que não se apanhe uma 'carga de água' em cima não é prova.

O dia acordou bem disposto. O ‘speaker’ de serviço até fez um auto-elogio dizendo que tinha feito um acordo com S. Pedro e que este bonacheirão se tinha prontificado em não mandar chuva. Mas já se sabe que este santo é danado para a brincadeira e quando se pensava que não havia molha eis que abre as portas do céu e foi uma chuvada tal que os únicos que se devem ter safado foram os que chegaram nos primeiros lugares. Depois foi chover até mais não. As nazarenas, que aguardavam os clientes com castanhas quentes e boas e com os doces tradicionais na marginal, lá tiveram que se resignar com a má sorte pois em tempo de crise qualquer ganho é sempre bem-vindo.


Comecei a prova de trás para a frente procurando o amigo José Lopes para acertar o passo para a Maratona de Lisboa. Faço uma pequena paragem na prova, aquando a nova passagem pela partida, para cumprimentar pessoas conhecidas e eis que o encontro pouco depois.

Com o José Lopes e Renato Cruz (nº624). Foto: Margarida Henriques

Uma pequena alteração no percurso, com a inclusão de passagem pela nova ponte, fez com que os habituais ‘clientes’ desta prova tivessem mencionado o facto pela novidade. Acabamos molhados mas satisfeitos pela prestação.

Com o José Lopes. Foto: José Lopes

A Organização, como sempre, impecável, ano após ano vão mantendo bem viva esta prova. Um prato muito bonito alusivo à Meia, uma broa tradicional, para além da camisola, e a alegria e apoio que a gente nazarena nos dá, faz com que todos os anos voltemos para participar nesta festa do atletismo nacional.

5 comentários:

.JOSÉ LOPES disse...

Olá Mário
Não sei se foi da conversa mas parece-me mais fácil correr estes 21 km (tirando os ultimos 2km devido ao cansaço e às poças de água ) e tb com o "treinador" ao lado o desempenho foi melhor.

Domingo lá estaremos?
10 km (da prova)+ ???? (de treino)

com os cumps
J.Lopes

.JOSÉ LOPES disse...

pareceu-me

luis mota disse...

Amigo Mário!
Correr na Nazaré é bom, com a companhia do Lopes é ainda melhor!
Gostei de vos ver e também gosto de ver esse vosso sorriso final, mesmo debaixo de forte chuvada.
Continuação de boa preparação para a Maratona.
Luís Mota

António Almeida disse...

Mário
desta vez não deu para estar na Nazaré...com muita pena minha, mesmo muita.
É de facto uma prova que eu gosto muito e parece que não sou o único.
Bons amigos da blogosfera corredora aparecem nas fotos da tua apresentação.
Força nesses treinos para o teu regresso à maratona.
Abraço.

João António Melo disse...

Gostei de participar nesta meia maratona e descobri o porquê de a considerarem tão especial. Na verdade tem uma organização acima da média. Gostei de te rever amigo Márius. No final não nos encontrámos, muito por culpa do tempo, mas encontrei o José Lopes no restaurante Caravela, onde também almoçou. Um abraço!