Calculei mal o tempo, pois o encontro era às 8h e eu já lá estava no cimo do Parque Eduardo VII às 7h30'. É o que faz ver a cidade com movimento em plena semana. A hora para o início de treino tinha razão de ser. A essa hora os elevadores ainda não estão a funcionar e como nós tínhamos que subir pela zona dos carris...
Mas deu para recordar, enquanto aguardava, outros tempos em que Lisboa era de visita obrigatória, no que refere à "Estufa Fria", com familiares vindos de outras paragens. Com uma vista magnífica sobre o rio Tejo e já com os companheiros preparados, deu-se início a este treino.
Um treino onde passei por locais meus conhecidos, por lá ter vivido, outros completamente desconhecidos. Conhecia os elevadores mas não o que estava para além de alguns deles.
Descida pela Avª da Liberdade e o primeiro elevador a 'atacar' foi o da Glória. De seguida o elevador da Bica. Passagem pela Baixa e eis-nos no "Miradouro de Santa Luzia" com uma vista magnífica sobre o Tejo.
Este treino fez-me lembrar um outro que fiz em Almada. Sempre a preocupação de irmos em grupo, se algum se nós se atrasava (isto de subir tem muito que se lhe diga), aguardava-se o agrupamento e lá seguíamos de novo. Assim sim. Um por todos e todos por um.
A subida ao Castelo e parece que o grupo que tem participado nestes treinos, tem uma 'simpatia' muito especial pelo porteiro. Bem querem tirar uma foto com ele, mas ele, renitente, no seu uniforme de guardador não de rebanhos mas de castelo, não está para essa 'frescura'. Se os meus companheiros o queriam 'apanhar' desta vez não o conseguiram, o Castelo estava fechado. Do porteiro nem sombra.
Subida até ao Carmo, onde se aproveitou para dessedentar quem não levava água e como quem sobe desce, nova descida para o Rossio e passagem pela "Ginginha". Era costume uma paragem neste local para beber uma. Mas parece que da última vez a ginginha não caiu lá muito bem ao grupo e desta vez só um dos companheiros estava interessado nela. Não houve ginginha para ninguém!
Elevador do Lavra. Já o conhecia mas nunca o tinha subido. Os dois elevadores lado a lado. Subida íngreme e quando se pensava passar entre os dois para continuar, um dos guarda-freios disse-nos que não valia a pena porque a porta estava fechada. Porta num elevador? Certo é, que subidas as escadas laterais, verificámos que realmente havia uma porta que dava acesso aos elevadores. Nunca pensei que tal houvesse.
Depois uma maravilha, o Jardim do Torel. Uma vista magnífica sobre Lisboa.
Descidas a escadaria do Jardim, o regresso ao Parque Eduardo VII. A subida fez-se dentro do ritmo de cada um. A foto final.
Uns continuaram a correr de regresso a casa e eu com a promessa de voltar a fazer este magnífico treino numa bela Lisboa ainda adormecida.
Fotos retiradas do blogue do José Bagina Uma Perna Atrás da Outra, exceto a do Jardim do Torel. Foto Portal do Jardim
7 comentários:
Pelo relato, deve ser espectacular!
Um abraço
Em Lisboa podia fazer-se uma prova espetacular e única a nível mundial!
Eu ando com a ideia de fazer o percurso da carreira do eléctrico 28 a correr. Também em parece um belo treino!
Qualquer dia vou atá à minha terra para fazer isso!
João Lima
Quando houver outro treino destes aviso.
Jorge
Esse treino da carreira do elétrico 28 é também uma sugestão do José Belina e refere a isso exatamente no tema dele.
"Já ando a magicar num outro percurso por Lisboa. Continuando na onda dos eléctricos parece-me interessante explorar o mítico percurso do “28″
Tenho que saber a razão desse trajeto ser assim não 'badalado'!
:)
Companheiro
belo treino na cidade da minha vida, agora sem ginginha é que não.
Abraço,
teu amigo corredor.
Mário,
Com a tua discrição apetecia-me sair agora de casa para ir correr e ver esses elevadores :-)
Um dia tenho que explorar Lisboa a correr, naqueles locais que não vamos nas provas.
Continuação de bons treinos...
Mário quem sabe não vens a ser pai de uma criança dita de Kizomba-Trail.
Abraço.
Além do treino é um encontro de amizade e o prazer de rever belos locais de Lisboa. Uma boa iniciativa.
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