Mas há sempre histórias para contar e o curioso da situação foi na Nazaré, ter andado com a Analice à procura do carro do Nelson Barreiros onde tínhamos vindo (companheiros de viagem: José Magro, Anabela Pacheco e Analice, todos da Associação "O Mundo da Corrida"). Como era a primeira vez que não tinha ficado no hotel não me apercebi do parque onde tinha ficado o carro e ao marcar o Restaurante, perdido dos restantes companheiros, foi um problema encontrar o local. Felizmente há telemóveis, senão iria começar a prova e nós à procura do carro.
Com o Telmo Pinto
Dada a prova fui com o Telmo Pinto e João Martins. O Telmo sentindo-se bem foi-se, e na 1ª volta o João acabou por ficar para trás.
Até Famalicão ia bem, aguardava o retorno para dar o máximo para fazer uma prova entre a 1h40'/45'. Mas não foi isso que se passou. Foi desesperante. O vento estava forte. Queria correr e parecia que a ventania vinha de todo o lado. Mesmo tentando resguardar-me em grupos não dava. E fui andando, e fui correndo e nunca mais via a meta.
Não correu como queria mas acabou-se e eu deveria saber que na Nazaré não há duas Meias Maratonas iguais. O ano passado foi chuva, granizo, este foi o vento. Haja saúde e para o ano logo se verá como será. Valeu-nos o almoço que estava uma delícia e todos os companheiros que fizeram da Meia da Nazaré uma festa.
2 comentários:
É verdade Mário o que dizes em relação ao repetitivo, mas existe sempre uma história para contar, mais que não seja para ficar registado no teu já longínquo currículo. Depois a tua prova acabou por ser o possível, até aí a matéria é interessante pois quando queremos avançar e existe algo que nos impede a progressão fica a frustação mas sempre compensada com a satisfação da chegada e o culminar de mais um objectivo. de tudo o que disseste o que me ficou mais na retina foi o facto de te veres obrigado a fugir da rotina na chegada à Nazaré. Este pequeno exemplo que deste é o espelho exacto (e tu referes isso)de como se destrói a economia de um país e se estrangula o desenvolvimento de uma região e de um país, tal como tu muitos outros seguiram o mesmo caminho e desta forma se caminha para um buraco sem saída possível. Mas haja esperança que um dia as coisas estejam de acordo com as nossas espectativas... se tivermos tempo.
Abraço e até à Maratone de Lisboa.
Amigo Mário
entendo a questão do repetitivo, mais a mais com o "face" bem mais simples com o "gosto".
Eu opto muitas vezes por apenas referir a minha presença num ou noutro evento desportivo e não postar aquilo que sempre e desde há muitos anos sempre escrevo quando participo numa prova, tipo um diário meu o qual fui partilhando na blogosfera mas que por motivos vários fui perdendo vontade dessa partilha mais intima e hoje por hoje estou nessa de apenas fazer referÊncia ao de leve às minhas participações.
Seja como for o nosso "pára" tem razão, só podia, há sempre uma história para contar, ainda que uma vez contada, digo "escrita" por vezes vá para a gaveta.
Continua a escrever, algumas das melhores palavras da blogesfera corredora foram postadas por ti, continua mesmo que seja para irem para a gaveta, há que nos mantermos mentalemnte sãos e a escrita na minha opinião contribui muito para issso.
Abraço,
o homem que corre
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