Hoje era dia de treino. Ténis enfiados e há que andar um pouco com alguns exercícios à mistura, pois o dia estava chuvoso e ligeiramente fresco.
Há uma passadeira manhosa pois está numa curva, todo o cuidado é pouco e só depois é que começo a correr. Tudo bem, não há carros, há que atravessar e o pavão na quinta canta para a pavoa.
Deu-me para olhar para os ténis, um de cada nação. Ri-me da situação pois tal nunca me tinha acontecido. Mas voltar a casa estava fora de questão. São os dois de treino e lá fui eu.
Certo é que ou dos ténis, ou para ninguém verificar que corria com ténis diferentes, bati nesta fase, o meu recorde dos 7 km.
Mas não caio noutra... até à próxima vez!
15.4.21
12.4.21
Meia-Maratona "Jogos Médicos" - Tróia
13 de abril de 1996
Era a primeira vez que ia correr a Tróia. O CCD de Loures mais uma vez presente.
Estávamos em Abril. O calor começou a apertar neste dia. Prova começada e há que dar 'corda' aos sapatos. Meia-Maratona em terreno plano. Nos primeiros km tudo a contento, não se adivinhava o que se viria a passar. O calor cada vez mais e uma incúria da organização, faltaram líquidos (na época não havia miminhos como hoje, de fruta pelo caminho).
Começaram os 'zombies'. A falta de água foi determinante para que os corpos sedentos, bamboleassem. Quem tinha água, como eu sempre faço, procurava dar de beber a quem já estava em dificuldade. Sendo uma prova 'médica' aquilo não fazia sentido.
Claro que a culpa não era deles, mas da organização.
Depois foi o 'sururu' final. O lamento por todos aqueles que iam ficando pelo caminho e que tiveram que ser transportados de ambulância. Senti dificuldades a partir do 15º km.
Nos 1ºs 15 km ia a um ritmo de 3'36''/km, a partir do 15º km, 4'20''/km
Tempo final: 1h25'06'' - 3'56''/km
Nunca mais lá voltamos pois penso que esta prova acabou nesse ano.
Era a primeira vez que ia correr a Tróia. O CCD de Loures mais uma vez presente.
Estávamos em Abril. O calor começou a apertar neste dia. Prova começada e há que dar 'corda' aos sapatos. Meia-Maratona em terreno plano. Nos primeiros km tudo a contento, não se adivinhava o que se viria a passar. O calor cada vez mais e uma incúria da organização, faltaram líquidos (na época não havia miminhos como hoje, de fruta pelo caminho).
Começaram os 'zombies'. A falta de água foi determinante para que os corpos sedentos, bamboleassem. Quem tinha água, como eu sempre faço, procurava dar de beber a quem já estava em dificuldade. Sendo uma prova 'médica' aquilo não fazia sentido.
Claro que a culpa não era deles, mas da organização.
Depois foi o 'sururu' final. O lamento por todos aqueles que iam ficando pelo caminho e que tiveram que ser transportados de ambulância. Senti dificuldades a partir do 15º km.
Nos 1ºs 15 km ia a um ritmo de 3'36''/km, a partir do 15º km, 4'20''/km
Tempo final: 1h25'06'' - 3'56''/km
Nunca mais lá voltamos pois penso que esta prova acabou nesse ano.
1.4.21
Covid 19 - 6 meses depois
Hoje faz 6 meses que saí curado do Covid do Hospital Beatriz Ângelo. O que mudou no mundo desde então? Nada, a não ser o aumento de mortos.
Os negacionistas continuam a ser negacionistas, os encontros pela calada da noite continuam a reunir dezenas de participantes, o sol brilha, sai o caracol da 'casca', as máscaras são um 'enfeite' que tapa os lábios pintados, o 'rouge' do rosto, e por isso há que limitar ao máximo o seu uso. Também nunca se viu tantos desportistas como agora.
Vem aí a Páscoa e tal como no Natal, e se não tiverem cuidado, os casos vão aumentar, pois quem morre são os velhos e aos novos a Covid ataca, mas pouco. Que se lixe os pais e avós...
Hoje faço 6 meses que saí do tormento das máscaras, dos sonhos bizarros, do andar em cadeira de rodas, da botija de oxigénio sempre atrás, do ter que me apoiar para poder dar uns passos.
Tudo isso já passou. Recuperei os 10 kg que tinha perdido, o cheiro do café e o paladar já cá estão, só um ligeiro cansaço permanece, mas muito ligeiro e isso porque sou um 'bruto', quando treino penso que ainda sou um jovem de 40 anos e já vou a caminho dos 69. Não dou conta disso, mas eles estão cá.
Espero sinceramente, mesmo se tenho amigos negacionistas, que tenham cuidado. Tal como a gripe espanhola que durou cerca de 2 anos esta, se não tivermos cuidado, irá para o mesmo tempo. É que quando nessa época as pessoas vieram para a rua pensando que a gripe era passado, foi quando matou mais gente.
... E pronto com seis meses passados e como não acredito que esteja imune, continuo com os mesmos cuidados de sempre.
Os negacionistas continuam a ser negacionistas, os encontros pela calada da noite continuam a reunir dezenas de participantes, o sol brilha, sai o caracol da 'casca', as máscaras são um 'enfeite' que tapa os lábios pintados, o 'rouge' do rosto, e por isso há que limitar ao máximo o seu uso. Também nunca se viu tantos desportistas como agora.
Vem aí a Páscoa e tal como no Natal, e se não tiverem cuidado, os casos vão aumentar, pois quem morre são os velhos e aos novos a Covid ataca, mas pouco. Que se lixe os pais e avós...
Hoje faço 6 meses que saí do tormento das máscaras, dos sonhos bizarros, do andar em cadeira de rodas, da botija de oxigénio sempre atrás, do ter que me apoiar para poder dar uns passos.
Tudo isso já passou. Recuperei os 10 kg que tinha perdido, o cheiro do café e o paladar já cá estão, só um ligeiro cansaço permanece, mas muito ligeiro e isso porque sou um 'bruto', quando treino penso que ainda sou um jovem de 40 anos e já vou a caminho dos 69. Não dou conta disso, mas eles estão cá.
Espero sinceramente, mesmo se tenho amigos negacionistas, que tenham cuidado. Tal como a gripe espanhola que durou cerca de 2 anos esta, se não tivermos cuidado, irá para o mesmo tempo. É que quando nessa época as pessoas vieram para a rua pensando que a gripe era passado, foi quando matou mais gente.
... E pronto com seis meses passados e como não acredito que esteja imune, continuo com os mesmos cuidados de sempre.
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