Eu sabia que iria ser difícil fazer esta prova. Não só por não ter treinos para esta distância, porque os pulmões sofreram um rude golpe com o Covid e por há menos de duas semanas ter estado a soro por problemas de saúde.
Podia ter evitado o sacrifício e arranjar estas desculpas para não estar na linha da partida. Mas não! Ao sinal ali estava, uma porque em 2019 apadrinhei uma atleta que tem tido uma ascensão meteórica Anabela Luz Moreira, mas também porque tinha prometido dedicar esta prova à minha neta Helena, que estive quase a não a ver nascer, devido o avô (eu) ter estado na linha ténue, que separa a vida da morte.
A minha medalha será para a minha princesa, para que se lembre que, um dia, o avô lhe dedicou esta prova.
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