A corrida é uma atividade física que traz vários benefícios para a saúde, como prevenir doenças, melhorar o sono, combater a depressão, emagrecer, aumentar o condicionamento físico e a autoestima. No entanto, para aproveitar esses benefícios, é preciso seguir algumas dicas, como:
Usar roupas leves e ténis adequados para correr;
Fazer um check-up médico antes de começar a correr;
Aquecer o corpo antes de cada treino e alongar depois (no inicio fazia alongamentos antes, mas andava sempre lesionado.Depois deixei disso e fazia aquecimento durante 20' em CCL com ligeiras variações de intensidade. Os alongamentos passei a fazer no fim dos treinos ou provas);
Respeitar os limites do seu corpo e evitar lesões;
Variar a intensidade, a duração e o percurso da corrida;
Hidratar-se bem e ter uma alimentação equilibrada;
Descansar entre os treinos e dormir bem.
Existem diferentes tipos de treinos de corrida que podem ser adaptados ao nível de condicionamento físico e aos objetivos. Alguns exemplos são:
Corrida intervalada: consiste em alternar períodos de corrida rápida com períodos de recuperação. Esse tipo de treino aumenta o metabolismo e favorece a queima de gordura.
Corrida contínua: consiste em correr sem parar por um tempo determinado. Esse tipo de treino melhora a resistência cardiovascular e respiratória.
Corrida progressiva: consiste em aumentar gradativamente a velocidade da corrida ao longo do treino. Esse tipo de treino melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica.
A distância ideal para cada treino depende do nível de experiência, da frequência de corrida e do objetivo. De forma geral, recomenda-se correr de 2 a 3 vezes por semana, durante 20 a 60 minutos por vez. No entanto, correr mais de 30 km por semana pode aumentar o risco de lesões musculares e articulares.
Durante os 32 anos de corrida, nunca tive treinador, fui autodidata, mas quem tiver essa possibilidade, é aconselhável pois terá ali suporte especializado para orientar o treino.
Hoje Corro Eu...
21.8.23
18.8.23
Nunca fui o melhor, mas corri entre os melhores.
A corrida é a minha paixão desde que comecei, no final de 1991. Durante sete anos, dediquei-me ao máximo para melhorar o meu desempenho e resistir aos desafios. Corri em provas de diferentes distâncias, desde a milha até a maratona, e alcancei resultados surpreendentes.
A minha melhor marca na milha foi de 3’05"/km, uma velocidade impressionante. Na maratona, a minha melhor prova foi de 4’12"/km, uma resistência admirável. Conquistei alguns primeiros lugares, mas o que mais me orgulho é de que nunca tendo sido o melhor, corri entre os melhores.
Foi um sacrifício enorme, mas também uma satisfação imensa. Trabalhava por turnos, mas nunca deixei de treinar. Lembro-me de sair da noite e ir correr na Costa da Caparica, onde ganhei uma meia-maratona. Foi um momento inesquecível.
Hoje, sei que não sou mais o mesmo. O tempo passa e o corpo sente. Mas não me arrependo de nada. Dei o que tinha e ainda continuo correndo, sem me gabar ou me lamentar. A corrida faz parte da minha vida e sou feliz assim.
A minha melhor marca na milha foi de 3’05"/km, uma velocidade impressionante. Na maratona, a minha melhor prova foi de 4’12"/km, uma resistência admirável. Conquistei alguns primeiros lugares, mas o que mais me orgulho é de que nunca tendo sido o melhor, corri entre os melhores.
Foi um sacrifício enorme, mas também uma satisfação imensa. Trabalhava por turnos, mas nunca deixei de treinar. Lembro-me de sair da noite e ir correr na Costa da Caparica, onde ganhei uma meia-maratona. Foi um momento inesquecível.
Hoje, sei que não sou mais o mesmo. O tempo passa e o corpo sente. Mas não me arrependo de nada. Dei o que tinha e ainda continuo correndo, sem me gabar ou me lamentar. A corrida faz parte da minha vida e sou feliz assim.
16.8.23
O desporto e a esperança de vida
Tempo de vida dos animais mais lentos e mais rápidos do planeta
Alguns dos animais mais lentos do planeta são o bicho-preguiça, a tartaruga-comum, o coala, o peixe-boi e o cavalo-marinho. Esses animais se movem a velocidades muito baixas, mas também tendem a ter uma longa expectativa de vida. Por exemplo, as tartarugas podem viver até 150 anos e os bichos-preguiça podem viver até 40 anos.
Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais lenta, o que pode contribuir para a sua longevidade.
Por outro lado, alguns dos animais mais rápidos do planeta são o guepardo (chita), o falcão-peregrino, o marlim-azul (espadarte), o leopardo e a zebra. Esses animais podem atingir velocidades impressionantes, mas também tendem a ter uma vida mais curta. Por exemplo, os guepardos (chita) podem correr até 120 km/h, mas só vivem cerca de 12 anos.
Os falcões-peregrinos podem mergulhar até 320 km/h, mas só vivem cerca de 15 anos. Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais rápida, o que pode acelerar o seu envelhecimento.
Portanto, parece haver uma relação inversa entre a velocidade e o tempo de vida dos animais. Os animais mais lentos vivem mais tempo do que os animais mais rápidos.
E o desportista?!
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Desporto francês (Insep), que analisou 2.814 atletas franceses que participaram dos Jogos Olímpicos entre 1912 e 2012, constatou-se que estes atletas de elite têm uma esperança média de vida sete anos superior à da população em geral. O estudo também descobriu que o desporto com maior expectativa de vida é o ténis, enquanto o boxe tem a menor.
Sobre o tempo de vida dos atletas de média competição, não há um estudo específico mas, em princípio, devem ter uma expectativa de vida semelhante à da população geral ou um pouco maior, dependendo do tipo de desporto, da intensidade do treinamento, da alimentação, do estilo de vida e de outros fatores.
Correr é desfrutar. É fazer tudo com conta, peso e medida e a vida sorri a cada passo dado.
Alguns dos animais mais lentos do planeta são o bicho-preguiça, a tartaruga-comum, o coala, o peixe-boi e o cavalo-marinho. Esses animais se movem a velocidades muito baixas, mas também tendem a ter uma longa expectativa de vida. Por exemplo, as tartarugas podem viver até 150 anos e os bichos-preguiça podem viver até 40 anos.
Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais lenta, o que pode contribuir para a sua longevidade.
Por outro lado, alguns dos animais mais rápidos do planeta são o guepardo (chita), o falcão-peregrino, o marlim-azul (espadarte), o leopardo e a zebra. Esses animais podem atingir velocidades impressionantes, mas também tendem a ter uma vida mais curta. Por exemplo, os guepardos (chita) podem correr até 120 km/h, mas só vivem cerca de 12 anos.
Os falcões-peregrinos podem mergulhar até 320 km/h, mas só vivem cerca de 15 anos. Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais rápida, o que pode acelerar o seu envelhecimento.
Portanto, parece haver uma relação inversa entre a velocidade e o tempo de vida dos animais. Os animais mais lentos vivem mais tempo do que os animais mais rápidos.
E o desportista?!
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Desporto francês (Insep), que analisou 2.814 atletas franceses que participaram dos Jogos Olímpicos entre 1912 e 2012, constatou-se que estes atletas de elite têm uma esperança média de vida sete anos superior à da população em geral. O estudo também descobriu que o desporto com maior expectativa de vida é o ténis, enquanto o boxe tem a menor.
Sobre o tempo de vida dos atletas de média competição, não há um estudo específico mas, em princípio, devem ter uma expectativa de vida semelhante à da população geral ou um pouco maior, dependendo do tipo de desporto, da intensidade do treinamento, da alimentação, do estilo de vida e de outros fatores.
Correr é desfrutar. É fazer tudo com conta, peso e medida e a vida sorri a cada passo dado.
7.8.23
Será o desportista um solitário?
Nas provas, fora casais que correm lado a lado (e nem sempre), verifico que na maior parte das vezes, depois de no início se manter um diálogo amigo, quando a prova começa é cada um por si. Raramente se associam a um atleta com o mesmo andamento talvez que sintam condicionados, como já me aconteceu ir ao lado de atletas conhecidos e me pedirem para o não fazer pois não se sentiam à vontade.
Vamos analisar então essa faceta, na generalidade, do desportista.
Não há uma resposta definitiva, pois depende de vários fatores, como o tipo de desporto que se pratica, a personalidade do desportista, os seus objetivos e motivações, o seu contexto social e cultural, etc.
Uma abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de expressão da motricidade humana, que é o movimento intencional e solidário da transcendência1.
Nesta perspetiva, o desporto não é apenas uma atividade física, mas também uma atividade espiritual, ética e política, que visa a realização plena do ser humano. O desportista, então, não seria um solitário, mas um ser em relação com os outros e com o mundo, que procura superar-se a si mesmo e contribuir para o bem comum.
Outra abordagem possível é a de considerar o desporto como uma atividade económica e profissional, sujeita às regras do mercado e da concorrência. Nesta perspetiva, o desporto seria uma fonte de rendimento e de prestígio para o desportista, que teria que se adaptar às exigências e às oportunidades do seu meio. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo da sua estratégia e da sua capacidade de negociação. Por exemplo, poderia optar por trabalhar em equipa ou individualmente, por colaborar ou competir com os seus colegas e adversários, por ser leal ou desleal, etc.
Uma terceira abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de lazer e de diversão, que proporciona prazer e satisfação ao desportista. Nesta perspetiva, o desporto seria uma escolha pessoal e voluntária do desportista, que procuraria realizar-se através da sua paixão e do seu talento. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo do seu gosto e da sua disponibilidade. Por exemplo, poderia preferir praticar desportos individuais ou coletivos, participar em competições ou em eventos recreativos, integrar-se em grupos ou em comunidades ou isolar-se dos outros, etc.
Como se pode ver, há várias formas de olhar para a questão do desportista ser um solitário ou não. Cada uma delas tem as suas vantagens e as suas limitações, e nenhuma delas esgota a complexidade e a riqueza do fenómeno desportivo. Talvez a melhor resposta seja aquela que respeita a singularidade e a liberdade de cada desportista, reconhecendo que ele ou ela pode ser um solitário ou não, conforme as suas circunstâncias e as suas preferências.
1: Humanismo e Desporto: subsídios para uma reflexão (artigo de Manuel Sérgio)
Não há uma resposta definitiva, pois depende de vários fatores, como o tipo de desporto que se pratica, a personalidade do desportista, os seus objetivos e motivações, o seu contexto social e cultural, etc.
Uma abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de expressão da motricidade humana, que é o movimento intencional e solidário da transcendência1.
Nesta perspetiva, o desporto não é apenas uma atividade física, mas também uma atividade espiritual, ética e política, que visa a realização plena do ser humano. O desportista, então, não seria um solitário, mas um ser em relação com os outros e com o mundo, que procura superar-se a si mesmo e contribuir para o bem comum.
Outra abordagem possível é a de considerar o desporto como uma atividade económica e profissional, sujeita às regras do mercado e da concorrência. Nesta perspetiva, o desporto seria uma fonte de rendimento e de prestígio para o desportista, que teria que se adaptar às exigências e às oportunidades do seu meio. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo da sua estratégia e da sua capacidade de negociação. Por exemplo, poderia optar por trabalhar em equipa ou individualmente, por colaborar ou competir com os seus colegas e adversários, por ser leal ou desleal, etc.
Uma terceira abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de lazer e de diversão, que proporciona prazer e satisfação ao desportista. Nesta perspetiva, o desporto seria uma escolha pessoal e voluntária do desportista, que procuraria realizar-se através da sua paixão e do seu talento. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo do seu gosto e da sua disponibilidade. Por exemplo, poderia preferir praticar desportos individuais ou coletivos, participar em competições ou em eventos recreativos, integrar-se em grupos ou em comunidades ou isolar-se dos outros, etc.
Como se pode ver, há várias formas de olhar para a questão do desportista ser um solitário ou não. Cada uma delas tem as suas vantagens e as suas limitações, e nenhuma delas esgota a complexidade e a riqueza do fenómeno desportivo. Talvez a melhor resposta seja aquela que respeita a singularidade e a liberdade de cada desportista, reconhecendo que ele ou ela pode ser um solitário ou não, conforme as suas circunstâncias e as suas preferências.
1: Humanismo e Desporto: subsídios para uma reflexão (artigo de Manuel Sérgio)
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