Íris, personificação do arco-íris e mensageira dos deuses, não se fez sentir nessa ligação entre a Terra e o céu, pois a chuva já tinha passado. O rio, com a sua corrente, deu aos atletas o prazer de sentir a sua frescura, algo ecoado no brado das ninfas que o atravessavam. A lama subjacente sujava o que o rio tinha limpado.
As subidas íngremes, desafiadas com valentia pelo calçado dos guerreiros, retezavam os músculos, e as mãos buscavam apoio para vencer mais um desafio, entre tantos que surgiram na demanda dos Demónios do Lizandro. Nem São Maurício e os seus companheiros, soldados invencíveis, poderiam salvar aqueles que os Demónios ousavam enfrentar.
Os rios foram passados e as dores esquecidas quando, ao longe, as trombetas anunciaram o final do sacrifício.
Melissa, a ninfa, a quem não coube ensinar o uso do mel, mas sim, com traços geniais, criar um logotipo que demonstra a sua criatividade, poderá adormecer para, em sonhos do Olimpo, criar o novo. Assim, numa outra volta ao Sol, os Demónios possam voltar em toda a sua plenitude.
Jaime Mauricio, Íris Fernandes Maurício, Melissa e todos os que fizeram parte do 'staff' e entidades que contribuíram para o êxito da prova, o meu muito Obrigado!
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