A partir do sétimo km, foi como correr para trás. O cansaço acumulado da véspera, depois de mais de 200 km percorridos e da festa/convívio até às tantas, tinha começado a fazer mossa. Não queria andar pois sabia que, começando, iria fazer isso mais vezes. Mas teve que ser. O corpo não é de ferro.
A passagem no Pavilhão João Rocha, com corredores estreitos perante dezenas de atletas, não fazia sentido. Mas era assim e 'pronto'. À entrada do estádio, já só andava, mas o objetivo era acabar.
De repente, ouço uma voz: "Mário, vamos acabar a prova a correr." Era o amigo Luis Lourenco. E eu, que já não podia com uma gata pelo rabo, perante o incentivo, dei por mim a sprintar com ele e com a Teresa. E foi de mão dada que passamos a meta.
Obrigado, companheiros!
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