Em 2017 por cada 100 casamentos, 64% acabavam em divórcio (em 2011 foram 74% e em 1960 divorciavam-se 1,1%). Como é óbvio, o divórcio pode ocorrer por várias razões e não por estar ligado à atividade física.
Quanto aos que praticam a corrida, há ou não, maior possibilidade do casal se divorciar? Há se só um deles pratica esse desporto, assim o diz um estudo divulgado pela "American Medical Joggers Association" em... 1999.
"Se o homem é atleta e a mulher não, a situação é, até certo ponto, "aceitável" nos primeiros anos mas, depois, os problemas podem surgir à medida que se vai avançando na idade e as diferenças dos níveis de forma se forem acentuando.
A psicóloga Dra. Liz Levy tem uma frase para expressar os princípios de um certo distanciamento: (...) Regra geral, costumo perguntar aos casais que me consultam como é vivido o seu domingo de manhã e quando algum dos cônjuges me diz que pratica a corrida sem a companhia do outro e que sai bem cedo da cama para ir correr, enquanto o companheiro ou companheira fica em casa... então é um dado importante para compreender certos distanciamentos.
(...) No caso de ser a mulher quem gosta de correr, o espaço que os leva à separação é muito mais arriscado, principalmente nas famílias de base latina. O homem terá dificuldade em compreender por que razão a sua companheira o deixa para ir correr. Mais grave, ainda, é quando a mulher é atleta activa, com forte vivência competitiva e o marido é um dos muitos cidadãos que leva uma vida sedentária. As contradições entre os dois podem acabar com a relação conjugal mais cedo do que se poderia pensar."
... E aí não vale de nada a racionalidade.
in Revista Spiridon (Mario Machado) - 1999
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