5.11.19

A corrida e a vida sexual*

Como é óbvio, cada caso é um caso. Conheci um companheiro de corrida que, antes de uma prova, tinha que ter uma relação sexual. Outros bebiam um cálice de vinho do Porto, outros como eu (depois de muitos erros) bebia um 'abatanado' e comia um queque (não confundir com uma palavra parecida) e no geral dos corredores, melhora ou piora a vida sexual?

Numa sondagem efetuada em 1983 pelo "New York Times" junto de 1095 participantes na Maratona de New York, revelou que 47% dos maratonistas consideravam que a prática da corrida tinha melhorado a sua vida sexual, 35% eram de opinião contrária e os restantes 18% não tinham opinião formada sobre este aspeto.

Cinco anos mais tarde os de opinião favorável tinham subido para os 71%, os que que diziam que era negativo tinha descido para os 7%, e os restantes 32% eram da opinião que o resultado positivo era mínimo.

Mas isto é à boca das 'urnas' pois a realidade é bem diferente.

Num trabalho levado a efeito pelo Dr. Sidney Alexander, concluiu que o treino intensivo reduz o apetite sexual dos atletas, podendo, nas senhoras, chegar mesmo a uma perda quase total de interesse. Nos homens, tal redução poder-se-ia situar em cerca de 70%.

Num estudo feito pelo especialista Jim White à volta de 115 corredores, submetidos a oito semanas de treino regular de 'endurance' de 45' em ccl, aumentava o apetite sexual, num outro estudo quem treinava numa média semanal de 60km de ccl, a produção de hormonas masculinas reduziam e, perante isto, havia uma quebra de apetite sexual.

in Revista Spiridon (Mario Machado) nº 127 - Dezembro de 99

mais sobre este assunto:

https://www.ativo.com/fitness/noticiaso-fitness/relacao-entre-sexo-e-a-corrida/

Foto da net

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