A corrida é uma atividade física que traz vários benefícios para a saúde, como prevenir doenças, melhorar o sono, combater a depressão, emagrecer, aumentar o condicionamento físico e a autoestima. No entanto, para aproveitar esses benefícios, é preciso seguir algumas dicas, como:
Usar roupas leves e ténis adequados para correr;
Fazer um check-up médico antes de começar a correr;
Aquecer o corpo antes de cada treino e alongar depois (no inicio fazia alongamentos antes, mas andava sempre lesionado.Depois deixei disso e fazia aquecimento durante 20' em CCL com ligeiras variações de intensidade. Os alongamentos passei a fazer no fim dos treinos ou provas);
Respeitar os limites do seu corpo e evitar lesões;
Variar a intensidade, a duração e o percurso da corrida;
Hidratar-se bem e ter uma alimentação equilibrada;
Descansar entre os treinos e dormir bem.
Existem diferentes tipos de treinos de corrida que podem ser adaptados ao nível de condicionamento físico e aos objetivos. Alguns exemplos são:
Corrida intervalada: consiste em alternar períodos de corrida rápida com períodos de recuperação. Esse tipo de treino aumenta o metabolismo e favorece a queima de gordura.
Corrida contínua: consiste em correr sem parar por um tempo determinado. Esse tipo de treino melhora a resistência cardiovascular e respiratória.
Corrida progressiva: consiste em aumentar gradativamente a velocidade da corrida ao longo do treino. Esse tipo de treino melhora a capacidade aeróbica e anaeróbica.
A distância ideal para cada treino depende do nível de experiência, da frequência de corrida e do objetivo. De forma geral, recomenda-se correr de 2 a 3 vezes por semana, durante 20 a 60 minutos por vez. No entanto, correr mais de 30 km por semana pode aumentar o risco de lesões musculares e articulares.
Durante os 32 anos de corrida, nunca tive treinador, fui autodidata, mas quem tiver essa possibilidade, é aconselhável pois terá ali suporte especializado para orientar o treino.
21.8.23
18.8.23
Nunca fui o melhor, mas corri entre os melhores.
A corrida é a minha paixão desde que comecei, no final de 1991. Durante sete anos, dediquei-me ao máximo para melhorar o meu desempenho e resistir aos desafios. Corri em provas de diferentes distâncias, desde a milha até a maratona, e alcancei resultados surpreendentes.
A minha melhor marca na milha foi de 3’05"/km, uma velocidade impressionante. Na maratona, a minha melhor prova foi de 4’12"/km, uma resistência admirável. Conquistei alguns primeiros lugares, mas o que mais me orgulho é de que nunca tendo sido o melhor, corri entre os melhores.
Foi um sacrifício enorme, mas também uma satisfação imensa. Trabalhava por turnos, mas nunca deixei de treinar. Lembro-me de sair da noite e ir correr na Costa da Caparica, onde ganhei uma meia-maratona. Foi um momento inesquecível.
Hoje, sei que não sou mais o mesmo. O tempo passa e o corpo sente. Mas não me arrependo de nada. Dei o que tinha e ainda continuo correndo, sem me gabar ou me lamentar. A corrida faz parte da minha vida e sou feliz assim.
A minha melhor marca na milha foi de 3’05"/km, uma velocidade impressionante. Na maratona, a minha melhor prova foi de 4’12"/km, uma resistência admirável. Conquistei alguns primeiros lugares, mas o que mais me orgulho é de que nunca tendo sido o melhor, corri entre os melhores.
Foi um sacrifício enorme, mas também uma satisfação imensa. Trabalhava por turnos, mas nunca deixei de treinar. Lembro-me de sair da noite e ir correr na Costa da Caparica, onde ganhei uma meia-maratona. Foi um momento inesquecível.
Hoje, sei que não sou mais o mesmo. O tempo passa e o corpo sente. Mas não me arrependo de nada. Dei o que tinha e ainda continuo correndo, sem me gabar ou me lamentar. A corrida faz parte da minha vida e sou feliz assim.
16.8.23
O desporto e a esperança de vida
Tempo de vida dos animais mais lentos e mais rápidos do planeta
Alguns dos animais mais lentos do planeta são o bicho-preguiça, a tartaruga-comum, o coala, o peixe-boi e o cavalo-marinho. Esses animais se movem a velocidades muito baixas, mas também tendem a ter uma longa expectativa de vida. Por exemplo, as tartarugas podem viver até 150 anos e os bichos-preguiça podem viver até 40 anos.
Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais lenta, o que pode contribuir para a sua longevidade.
Por outro lado, alguns dos animais mais rápidos do planeta são o guepardo (chita), o falcão-peregrino, o marlim-azul (espadarte), o leopardo e a zebra. Esses animais podem atingir velocidades impressionantes, mas também tendem a ter uma vida mais curta. Por exemplo, os guepardos (chita) podem correr até 120 km/h, mas só vivem cerca de 12 anos.
Os falcões-peregrinos podem mergulhar até 320 km/h, mas só vivem cerca de 15 anos. Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais rápida, o que pode acelerar o seu envelhecimento.
Portanto, parece haver uma relação inversa entre a velocidade e o tempo de vida dos animais. Os animais mais lentos vivem mais tempo do que os animais mais rápidos.
E o desportista?!
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Desporto francês (Insep), que analisou 2.814 atletas franceses que participaram dos Jogos Olímpicos entre 1912 e 2012, constatou-se que estes atletas de elite têm uma esperança média de vida sete anos superior à da população em geral. O estudo também descobriu que o desporto com maior expectativa de vida é o ténis, enquanto o boxe tem a menor.
Sobre o tempo de vida dos atletas de média competição, não há um estudo específico mas, em princípio, devem ter uma expectativa de vida semelhante à da população geral ou um pouco maior, dependendo do tipo de desporto, da intensidade do treinamento, da alimentação, do estilo de vida e de outros fatores.
Correr é desfrutar. É fazer tudo com conta, peso e medida e a vida sorri a cada passo dado.
Alguns dos animais mais lentos do planeta são o bicho-preguiça, a tartaruga-comum, o coala, o peixe-boi e o cavalo-marinho. Esses animais se movem a velocidades muito baixas, mas também tendem a ter uma longa expectativa de vida. Por exemplo, as tartarugas podem viver até 150 anos e os bichos-preguiça podem viver até 40 anos.
Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais lenta, o que pode contribuir para a sua longevidade.
Por outro lado, alguns dos animais mais rápidos do planeta são o guepardo (chita), o falcão-peregrino, o marlim-azul (espadarte), o leopardo e a zebra. Esses animais podem atingir velocidades impressionantes, mas também tendem a ter uma vida mais curta. Por exemplo, os guepardos (chita) podem correr até 120 km/h, mas só vivem cerca de 12 anos.
Os falcões-peregrinos podem mergulhar até 320 km/h, mas só vivem cerca de 15 anos. Esses animais têm uma taxa metabólica de repouso mais rápida, o que pode acelerar o seu envelhecimento.
Portanto, parece haver uma relação inversa entre a velocidade e o tempo de vida dos animais. Os animais mais lentos vivem mais tempo do que os animais mais rápidos.
E o desportista?!
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Nacional do Desporto francês (Insep), que analisou 2.814 atletas franceses que participaram dos Jogos Olímpicos entre 1912 e 2012, constatou-se que estes atletas de elite têm uma esperança média de vida sete anos superior à da população em geral. O estudo também descobriu que o desporto com maior expectativa de vida é o ténis, enquanto o boxe tem a menor.
Sobre o tempo de vida dos atletas de média competição, não há um estudo específico mas, em princípio, devem ter uma expectativa de vida semelhante à da população geral ou um pouco maior, dependendo do tipo de desporto, da intensidade do treinamento, da alimentação, do estilo de vida e de outros fatores.
Correr é desfrutar. É fazer tudo com conta, peso e medida e a vida sorri a cada passo dado.
7.8.23
Será o desportista um solitário?
Nas provas, fora casais que correm lado a lado (e nem sempre), verifico que na maior parte das vezes, depois de no início se manter um diálogo amigo, quando a prova começa é cada um por si. Raramente se associam a um atleta com o mesmo andamento talvez que sintam condicionados, como já me aconteceu ir ao lado de atletas conhecidos e me pedirem para o não fazer pois não se sentiam à vontade.
Vamos analisar então essa faceta, na generalidade, do desportista.
Não há uma resposta definitiva, pois depende de vários fatores, como o tipo de desporto que se pratica, a personalidade do desportista, os seus objetivos e motivações, o seu contexto social e cultural, etc.
Uma abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de expressão da motricidade humana, que é o movimento intencional e solidário da transcendência1.
Nesta perspetiva, o desporto não é apenas uma atividade física, mas também uma atividade espiritual, ética e política, que visa a realização plena do ser humano. O desportista, então, não seria um solitário, mas um ser em relação com os outros e com o mundo, que procura superar-se a si mesmo e contribuir para o bem comum.
Outra abordagem possível é a de considerar o desporto como uma atividade económica e profissional, sujeita às regras do mercado e da concorrência. Nesta perspetiva, o desporto seria uma fonte de rendimento e de prestígio para o desportista, que teria que se adaptar às exigências e às oportunidades do seu meio. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo da sua estratégia e da sua capacidade de negociação. Por exemplo, poderia optar por trabalhar em equipa ou individualmente, por colaborar ou competir com os seus colegas e adversários, por ser leal ou desleal, etc.
Uma terceira abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de lazer e de diversão, que proporciona prazer e satisfação ao desportista. Nesta perspetiva, o desporto seria uma escolha pessoal e voluntária do desportista, que procuraria realizar-se através da sua paixão e do seu talento. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo do seu gosto e da sua disponibilidade. Por exemplo, poderia preferir praticar desportos individuais ou coletivos, participar em competições ou em eventos recreativos, integrar-se em grupos ou em comunidades ou isolar-se dos outros, etc.
Como se pode ver, há várias formas de olhar para a questão do desportista ser um solitário ou não. Cada uma delas tem as suas vantagens e as suas limitações, e nenhuma delas esgota a complexidade e a riqueza do fenómeno desportivo. Talvez a melhor resposta seja aquela que respeita a singularidade e a liberdade de cada desportista, reconhecendo que ele ou ela pode ser um solitário ou não, conforme as suas circunstâncias e as suas preferências.
1: Humanismo e Desporto: subsídios para uma reflexão (artigo de Manuel Sérgio)
Não há uma resposta definitiva, pois depende de vários fatores, como o tipo de desporto que se pratica, a personalidade do desportista, os seus objetivos e motivações, o seu contexto social e cultural, etc.
Uma abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de expressão da motricidade humana, que é o movimento intencional e solidário da transcendência1.
Nesta perspetiva, o desporto não é apenas uma atividade física, mas também uma atividade espiritual, ética e política, que visa a realização plena do ser humano. O desportista, então, não seria um solitário, mas um ser em relação com os outros e com o mundo, que procura superar-se a si mesmo e contribuir para o bem comum.
Outra abordagem possível é a de considerar o desporto como uma atividade económica e profissional, sujeita às regras do mercado e da concorrência. Nesta perspetiva, o desporto seria uma fonte de rendimento e de prestígio para o desportista, que teria que se adaptar às exigências e às oportunidades do seu meio. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo da sua estratégia e da sua capacidade de negociação. Por exemplo, poderia optar por trabalhar em equipa ou individualmente, por colaborar ou competir com os seus colegas e adversários, por ser leal ou desleal, etc.
Uma terceira abordagem possível é a de considerar o desporto como uma forma de lazer e de diversão, que proporciona prazer e satisfação ao desportista. Nesta perspetiva, o desporto seria uma escolha pessoal e voluntária do desportista, que procuraria realizar-se através da sua paixão e do seu talento. O desportista, então, poderia ser um solitário ou não, dependendo do seu gosto e da sua disponibilidade. Por exemplo, poderia preferir praticar desportos individuais ou coletivos, participar em competições ou em eventos recreativos, integrar-se em grupos ou em comunidades ou isolar-se dos outros, etc.
Como se pode ver, há várias formas de olhar para a questão do desportista ser um solitário ou não. Cada uma delas tem as suas vantagens e as suas limitações, e nenhuma delas esgota a complexidade e a riqueza do fenómeno desportivo. Talvez a melhor resposta seja aquela que respeita a singularidade e a liberdade de cada desportista, reconhecendo que ele ou ela pode ser um solitário ou não, conforme as suas circunstâncias e as suas preferências.
1: Humanismo e Desporto: subsídios para uma reflexão (artigo de Manuel Sérgio)
29.7.23
Correr é Poder
Correr é poder sentir o vento no rosto, o sangue pulsando nas veias, o suor escorrendo pela testa. Correr é poder superar os limites do corpo, da mente, do tempo. Correr é poder desafiar a si mesmo, aos outros, ao destino. Correr é poder sonhar, lutar, vencer.
Correr é poder libertar-se das amarras, das angústias, dos medos. Correr é poder expressar-se, comunicar-se, conectar-se. Correr é poder explorar, descobrir, aprender. Correr é poder criar, inventar, transformar.
Correr é poder fortalecer-se, resistir, persistir. Correr é poder enfrentar os obstáculos, as adversidades, as dificuldades. Correr é poder crescer, evoluir, melhorar.
Correr é poder viver, amar, ser feliz. Correr é poder.
Correr é poder libertar-se das amarras, das angústias, dos medos. Correr é poder expressar-se, comunicar-se, conectar-se. Correr é poder explorar, descobrir, aprender. Correr é poder criar, inventar, transformar.
Correr é poder fortalecer-se, resistir, persistir. Correr é poder enfrentar os obstáculos, as adversidades, as dificuldades. Correr é poder crescer, evoluir, melhorar.
Correr é poder viver, amar, ser feliz. Correr é poder.
5.7.23
Corredor da Fortuna
Sou um corredor da fortuna
Com lesões e carisma
Sou um lutador e um vencedor
Nada me pára, nem me limita
Corro por prazer e por glória
Sempre em busca de novo desafio
Não me importa a dor, nem história
Na força da minha vontade confio
Tenho a força e a velocidade
De um leão em plena savana
Tenho a garra e a vontade
De um herói em plena façanha
Sou um corredor da fortuna
De ainda sonhos e ambições
Viverei no meio da corrida
Enquanto estiver em condições
Morrer a correr mais vale
Que na cama de um hospital Mário Lima
Com lesões e carisma
Sou um lutador e um vencedor
Nada me pára, nem me limita
Corro por prazer e por glória
Sempre em busca de novo desafio
Não me importa a dor, nem história
Na força da minha vontade confio
Tenho a força e a velocidade
De um leão em plena savana
Tenho a garra e a vontade
De um herói em plena façanha
Sou um corredor da fortuna
De ainda sonhos e ambições
Viverei no meio da corrida
Enquanto estiver em condições
Morrer a correr mais vale
Que na cama de um hospital Mário Lima
3.7.23
"Os Estúpidos"
Parque Ribeirinho do Oriente - Marvila
Foi neste local que ontem fiz os 10 km do INCM. Curiosamente trabalhei 41 anos muito perto deste local, mas desconhecia por completo.
Sobre a prova, para quem fez algumas centenas e anda nisto há 32 anos, pouco ou nada há a dizer. Comecei com cautelas devido a uma pequena lesão, um andamento aos 7 km por motivos respiratórios, e depois foi o acabar sem problemas de maior, exceto o calor que se fazia sentir.
Uma chamada de atenção da amiga Joana DArc Chouriço, sobre umas esculturas que lá havia, que eu considerava tipo E.T. devido ao formato das mesmas, a Joana não fez por menos, pois para além de me elucidar sobre o autor, também me enviou dados sobre a razão destas esculturas.
Estúpidos temos nós todos os dias. Gente que não sabe estar, gente que se julga mais esperta que @s outr@s, gente que não presta, gente que se coloca em ponta dos pés, quando tem à sua frente gente que por serem humildes, por terem estatuto, fazem o possível por passarem despercebidos e tratar toda a gente por igual sem vaidade bacoca, mas por serem como são.
Estas esculturas foram denominadas pelo autor, Robert Panda, como "Os Estúpidos"
Robert Panda é um artista português que iniciou o seu percurso no submundo do graffiti, a pintar nos subúrbios de Lisboa. O seu projecto de instalação escultórica de rua intitulado “Os Estúpidos”, uma abordagem filosófica à parvoíce humana, tem por base a colocação de figuras antropomórficas estilizadas e amigáveis produzidas com materiais como papel e fita adesiva, fibra de vidro ou cimento, em vários locais de modo a surpreender e a interagir com os transeuntes.
Dou a palavra ao autor, Robert Panda:
COMO COMEÇOU :
A estupidez é uma das características fundamentais da condição humana. Da simples lentidão mental à pura idiotice, o conceito pode exprimir tanto uma qualidade ou estado temporário causado por determinados factores, como uma condição permanente sem resolução. A essência deste projecto tem por base a ideia de que não existe limite para a estupidez das pessoas. Ser-se estúpido é estúpido. Todas as pessoas são diferentes, mas todas as pessoas são estúpidas. E quando digo pessoas, quero dizer mesmo todas. Incluindo eu. É tempo de acolhermos esta nossa estupidez de braços abertos. (...)
A minha intenção original era simplesmente colocar algo que fosse incongruente e suficientemente contrastante de modo a destacar-se de forma nítida do seu entorno. Algo que fosse simplesmente estúpido. (...)
Ser-se estúpido, é estúpido. Mas também pode ser interessante. E divertido.
Fim de citação
Todos nós somos estúpidos, mas, como no Animal Farm de George Orwell, uns são mais estúpidos que outros!
Obrigado Joana pela lição de ontem. Por me dares a conhecer o que desconhecia e pelo envio de tudo relacionado com o autor e a sua obra.
Bem-Hajas!
Fotos: junto a duas esculturas "Estúpidas"
Foi neste local que ontem fiz os 10 km do INCM. Curiosamente trabalhei 41 anos muito perto deste local, mas desconhecia por completo.
Sobre a prova, para quem fez algumas centenas e anda nisto há 32 anos, pouco ou nada há a dizer. Comecei com cautelas devido a uma pequena lesão, um andamento aos 7 km por motivos respiratórios, e depois foi o acabar sem problemas de maior, exceto o calor que se fazia sentir.
Uma chamada de atenção da amiga Joana DArc Chouriço, sobre umas esculturas que lá havia, que eu considerava tipo E.T. devido ao formato das mesmas, a Joana não fez por menos, pois para além de me elucidar sobre o autor, também me enviou dados sobre a razão destas esculturas.
Estúpidos temos nós todos os dias. Gente que não sabe estar, gente que se julga mais esperta que @s outr@s, gente que não presta, gente que se coloca em ponta dos pés, quando tem à sua frente gente que por serem humildes, por terem estatuto, fazem o possível por passarem despercebidos e tratar toda a gente por igual sem vaidade bacoca, mas por serem como são.
Estas esculturas foram denominadas pelo autor, Robert Panda, como "Os Estúpidos"
Robert Panda é um artista português que iniciou o seu percurso no submundo do graffiti, a pintar nos subúrbios de Lisboa. O seu projecto de instalação escultórica de rua intitulado “Os Estúpidos”, uma abordagem filosófica à parvoíce humana, tem por base a colocação de figuras antropomórficas estilizadas e amigáveis produzidas com materiais como papel e fita adesiva, fibra de vidro ou cimento, em vários locais de modo a surpreender e a interagir com os transeuntes.
Dou a palavra ao autor, Robert Panda:
COMO COMEÇOU :
A estupidez é uma das características fundamentais da condição humana. Da simples lentidão mental à pura idiotice, o conceito pode exprimir tanto uma qualidade ou estado temporário causado por determinados factores, como uma condição permanente sem resolução. A essência deste projecto tem por base a ideia de que não existe limite para a estupidez das pessoas. Ser-se estúpido é estúpido. Todas as pessoas são diferentes, mas todas as pessoas são estúpidas. E quando digo pessoas, quero dizer mesmo todas. Incluindo eu. É tempo de acolhermos esta nossa estupidez de braços abertos. (...)
A minha intenção original era simplesmente colocar algo que fosse incongruente e suficientemente contrastante de modo a destacar-se de forma nítida do seu entorno. Algo que fosse simplesmente estúpido. (...)
Ser-se estúpido, é estúpido. Mas também pode ser interessante. E divertido.
Fim de citação
Todos nós somos estúpidos, mas, como no Animal Farm de George Orwell, uns são mais estúpidos que outros!
Obrigado Joana pela lição de ontem. Por me dares a conhecer o que desconhecia e pelo envio de tudo relacionado com o autor e a sua obra.
Bem-Hajas!
Fotos: junto a duas esculturas "Estúpidas"
8.6.23
Memória Muscular
Há muito tempo, acreditava-se que, depois de parar de treinar durante certo período, os novos núcleos adquiridos pelas células musculares eram perdidos por apoptose — um tipo de morte celular programada.
Isso explicava a perda de tamanho e força que ocorre durante o “destreinamento” e parecia fazer sentido.
Porém, hoje sabe-se que isso estava errado. Embora o destreinamento resulte claramente em músculos menores e mais fracos, os novos núcleos adquiridos durante o treinamento são mantidos. Eles permanecem por, pelo menos, 3 meses de inatividade. De fato, há evidências de que esses novos núcleos nunca se perderão. Isso significa que o treinamento de resistência induz alterações fisiológicas permanentes nas fibras musculares.
A memória muscular adquirida durante anos de prática do atletismo, depois de ter perdido massa muscular devido ao Covid, com treinos fui recuperando não a minha forma física anterior, mas ao fim de um ano, fazia uma meia-maratona.
Porém, hoje sabe-se que isso estava errado. Embora o destreinamento resulte claramente em músculos menores e mais fracos, os novos núcleos adquiridos durante o treinamento são mantidos. Eles permanecem por, pelo menos, 3 meses de inatividade. De fato, há evidências de que esses novos núcleos nunca se perderão. Isso significa que o treinamento de resistência induz alterações fisiológicas permanentes nas fibras musculares.
A memória muscular adquirida durante anos de prática do atletismo, depois de ter perdido massa muscular devido ao Covid, com treinos fui recuperando não a minha forma física anterior, mas ao fim de um ano, fazia uma meia-maratona.
21.3.23
III Trail dos Calceteiros
De novo em Fanhões. Tinha feito o trail em 2021 e quando se gosta... volta-se sempre!
Desta vez o percurso foi diferente e não havia lama como nesse ano.
Iria fazer a prova toda com um companheiro do Correr Queluz, o Jose Borges.
Pena logo de início o trilho ser tão estreito que para percorrer os primeiros 1000 metros demorei 14 minutos.
Depois foi sempre em terreno corrível, com algumas subidas que era necessário alguma força de pernas e se eu nas descidas ia à frente, nas subidas o Borges tomava a dianteira. A última subida foi de 'morte' mas chegamos ao cimo vivos. Um esforço estóico, heróico e vencedor.
Uma chegada em grande velocidade, sinal que não fomos ao extremo das nossas forças.
Feijoada de javali com amigos, foi um final de uma prova que nos satisfez completamente.
Para se ser feliz, não é necessário muito.
5.2.23
IX Montes Saloios
Em trail é sempre difícil e ao mesmo tempo fácil, fazer-se o resumo deste tipo de prova. Ou se sobe muito ou pouco, ou há lama ou não, ou há riachos ou não, ou!...
Neste 'ou' é que reside o busílis da questão.
Em trail já apanhei de tudo. Mas há sempre algo de diferente que espera por nós. Não há um trail igual, mesmo que seja o mesmo do ano anterior. É sempre diferente. Deste trail não sabia nada, nunca o tinha feito.
Um reparo: é inconcebível os do treino longo e curto (712 atletas), partirem ao mesmo tempo.
Logo de início, logo na primeira subida, formou-se uma fila enorme num trilho estreito que não dava para passar. E aconteceu sempre assim, quando havia uma subida ou descida mais técnica. Como não me lembrava que havia prémio para o meu escalão (e aqui tenho que dar os parabéns à organização, até que enfim), fui subindo, parei para tirar fotos, e encantei-me mais uma vez com a paisagem saloia. Até parei num abastecimento, coisa que raramente faço.
Pouca lama, mas calhou logo em descida, entro por um lençol de água. É para sujar não há que hesitar.
E aquelas subidas?! Umas piores que outras, e depois veio a 'besta' a poucos km do fim.
Eu já estava 'zonzo' de tanto carrocel. Mais um esforço e acabo a prova.
Depois de tantos anos nisto, ainda admiro onde vamos buscar tanta força para desafios como este.
No fim, vou até ao carro, lavar o essencial e mudar de roupa. Volto ao pavilhão, venha daí uma cerveja e o pessoal amigo: Já te chamaram ao pódio. Hein! Ao pódio?!
Pouso a cerveja atrás do pódio. Subo e recebo ao fim de tantos anos, o prémio de segundo lugar.
Já estava desabituado! Sobre a organização. Afora o problema inicial do começo das duas provas em simultâneo, está de parabéns. Tudo impecável.
Em trail já apanhei de tudo. Mas há sempre algo de diferente que espera por nós. Não há um trail igual, mesmo que seja o mesmo do ano anterior. É sempre diferente. Deste trail não sabia nada, nunca o tinha feito.
Um reparo: é inconcebível os do treino longo e curto (712 atletas), partirem ao mesmo tempo.
Logo de início, logo na primeira subida, formou-se uma fila enorme num trilho estreito que não dava para passar. E aconteceu sempre assim, quando havia uma subida ou descida mais técnica. Como não me lembrava que havia prémio para o meu escalão (e aqui tenho que dar os parabéns à organização, até que enfim), fui subindo, parei para tirar fotos, e encantei-me mais uma vez com a paisagem saloia. Até parei num abastecimento, coisa que raramente faço.
Pouca lama, mas calhou logo em descida, entro por um lençol de água. É para sujar não há que hesitar.
E aquelas subidas?! Umas piores que outras, e depois veio a 'besta' a poucos km do fim.
Eu já estava 'zonzo' de tanto carrocel. Mais um esforço e acabo a prova.
Depois de tantos anos nisto, ainda admiro onde vamos buscar tanta força para desafios como este.
No fim, vou até ao carro, lavar o essencial e mudar de roupa. Volto ao pavilhão, venha daí uma cerveja e o pessoal amigo: Já te chamaram ao pódio. Hein! Ao pódio?!
Pouso a cerveja atrás do pódio. Subo e recebo ao fim de tantos anos, o prémio de segundo lugar.
Já estava desabituado! Sobre a organização. Afora o problema inicial do começo das duas provas em simultâneo, está de parabéns. Tudo impecável.
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